quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Efeito Estufa e o Aquecimento Global


O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs. Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases de Efeito Estufa.



A grande preocupação é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm medido desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer graves conseqüências à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes.


Na realidade, desde 1850 temos assistido a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm ocorrido naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas.



Estes fenômenos naturais bastante complexos e imprevisíveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem sofrido, mas também é possível e mais provável que estas mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento do Efeito Estufa, devido basicamente à atividade humana.



Para que se pudesse compreender plenamente a causa deste aumento da temperatura média do planeta, foi necessário fazer estudos exaustivos da variabilidade natural do clima. Mudanças, como as estações do ano, às quais estamos perfeitamente habituados, não são motivos de preocupação.



Na realidade, as oscilações anuais da temperatura que se têm verificado neste século estão bastante próximo das verificadas no século passado e, tendo os séculos XVI e XVII sido frios (numa escala de tempo bem mais curta do que engloba idades do gelo), o clima pode estar ainda a se recuperar dessa variação. Desta forma os cientistas não podem afirmar que o aumento de temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do Efeito Estufa, mas, no caso dos seus modelos para o próximo século estarem corretos, os motivos para preocupação serão muitos.



Segundo as medições da temperatura para épocas anteriores a 1860, desde quando se tem feito o registro das temperaturas em várias áreas de globo, as medidas puderam ser feitas a partir dos anéis de árvores, de sedimentos em lagos e nos gelos, o aumento de 2 a 6 ºC que se prevê para os próximos 100 anos seria maior do que qualquer aumento de temperatura alguma vez registrado desde o aparecimento da civilização humana na Terra. Desta forma torna-se assim quase certo que o aumento da temperatura que estamos enfrentando é causado pelo Homem e não se trata de um fenômeno natural.



No caso de não se tomarem medidas drásticas, de forma a controlar a emissão de gases de Efeito Estufa é quase certo que teremos que enfrentar um aumento da temperatura global que continuará indefinidamente, e cujos efeitos serão piores do que quaisquer efeitos provocados por flutuações naturais, o que quer dizer que iremos provavelmente assistir às maiores catástrofes naturais (agora causadas indiretamente pelo Homem) alguma vez registradas no planeta. A criação de legislação mais apropriada sobre a emissão dos gases poluentes é de certa forma complicada por também existirem fontes de Dióxido de Carbono naturais (o qual manteve a temperatura terrestre estável desde idades pré-históricas), o que torna também o estudo deste fenômeno ainda mais complexo.



Há ainda a impossibilidade de comparar diretamente este aquecimento global com as mudanças de clima passadas devido à velocidade com que tudo está acontecendo. As analogias mais próximas que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações abruptas na circulação oceânica ou com o drástico arrefecimento global que levou à extinção dos dinossauros. O que existe em comum entre todas estas mudanças de clima são extinções em massa, por todo o planeta tanto no nível da fauna como da flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos, nos quais prevêem que tanto os ecossistemas naturais como as comunidades humanas mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e postos em perigo.

O ASSOREAMENTO PODERÁ EXTINGUIR E ESTAGNAR OS NOSSOS RIOS?


Está cada vez mais comum vermos inúmeros artigos alarmistas sobre assoreamento e os males que ele causa. Muito do que se escreve sobre o assunto é, realmente, preocupante e deve ser olhado com cuidado por todos. No entanto a indústria de notícias pseudo-científicas é grande e são frequentes os absurdos propalados como dogmas de fé. Um deles se destaca pela frequência com que é repetido:
O assoreamento irá matar e estagnar os nossos rios.
De tanto ouvirmos as mais desencontradas notícias sobre o assoreamento como a grifada acima, resolvemos escrever algumas linhas sobre o assunto desmistificando alguns dos pilares desta indústria do alarmismo que infesta a mídia e a cabeça de muitas pessoas que nela acreditam piamente.


O que é assoreamento?


Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos, desagregam os solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento.


O assoreamento é um fenômeno moderno?


De forma nenhuma. O processo é tão velho quanto a nossa terra. Nestes bilhões de anos os sedimentos foram transportados nas direções dos mares, assoreando os rios e seus canais, formando extensas planícies aluvionares, deltas e preenchendo o fundo dos oceanos. Incontáveis bilhões de metros cúbicos de sedimentos foram transportados e depositados.
Se este processo fosse filmado e o filme, destes bilhões de anos, condensado em poucas horas nós veríamos um planeta vivo, em constante mutação, onde as montanhas nascem e são erodidas tendo o seu material transportado para os mares que são completamente assoreados por sedimentos que serão comprimidos e se transformarão, por força da pressão e temperatura em rochas que irão formar outras montanhas que serão erodidas ... e o ciclo se repete.
Enquanto a terra for quente estes ciclos irão se repetir com ou sem a influência do homem. A medida que o nosso planeta esfriar e as montanhas erodidas não forem substituídas por novas aí sim teremos o fim da erosão e, naturalmente do assoreamento.

O Homem está acelerando o assoreamento?


Sim. Infelizmente o Homem através do desmatamento e das emissões gasosas contribui para o processo erosional o que acelera o assoreamento como pode ser visto nas imagens acima. Mas qualquer fenômeno natural como vulcões, furacões, maremotos e terremotos pode, em poucas horas, causar estragos muito maiores do que aqueles causados pela influência do homem.
Mesmo em vista destes fatos não devemos minimizar a influência do Homem no processo.

Afinal o assoreamento pode estagnar um rio?


Não. O assoreamento pode afetar a navegabilidade dos rios obrigando a dragagens e outros atos corretivos, mas, enquanto existirem chuvas a água irá continuar, inexoravelmente, correndo em direção ao mar, vencendo, nos seus caminhos todas as barreiras que o homem ou a própria natureza colocar.
A natureza mostra que é praticamente impossível represar as águas mesmo em situações drásticas como a formação de uma montanha. Um exemplo clássico é o do Rio Amazonas. A centenas de milhões de anos as águas onde hoje é a Bacia do Amazonas corriam para Oeste. Com o soerguimento da cordilheira dos Andes estas águas foram, a princípio impedidas de fluir naquela direção, mas com o tempo mudaram de sentido correndo para Leste, transportando imensos volumes de sedimentos que se depositaram (assoreando) no gigantesco vale tipo "rift" que hoje é chamado de Bacia do Amazonas. Nem por isso o nosso rio deixou de fluir.
Não há como dissociar um rio do seu sedimento. Um não existe sem o outro. O assoreamento poderá matar os lagos, mas nunca o rio que, enquanto houver o ciclo hidrológico, continuará no sua incansável jornada em direção ao mar.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A CIÊNCIA NA ERA TECNOLOGICA



No século XX a pesquisa cientifica levou ao desenvolvimento de novas tecnologias que revolucionaram o mundo, trazendo impressionantes avanços nos transportes, nas comunicações, na indústria e na agricultura. Todo esse progresso conduziu á expansão econômica mundial, mas pouco dele destinou-se a combater a pobreza, a fome e as doenças. No mundo atual, a ciência tem sido colocada mais a serviço daquele que pagam do que a serviço das necessidades social mundial. No relatório sobre o desenvolvimento mundial 1999 afirma-se que, na agenda de pesquisa em biotecnologia, o dinheiro fala mais alto do que a necessidade, apontando o contraste existente entre os tímidos investimentos atribuídos a investigações de doenças tropicais e a vacina contra o HIV/AIDS: “cosméticos e tomate de amadurecimento lento assumem prioridades em relação à vacina contra a malária e às colheitas resistentes à seca em regiões periféricas”. Muitos países vêem tentado harmonizar suas políticas científicas e tecnológicas com as necessidades socioeconômicas, procurando identificar os desafios futuros. No entanto, mesmo na maior parte dos países periféricos, as pesquisas se orientam para atender às necessidades das indústrias e das grandes empresas transnacionais, às quais já são oferecidos subsídios e outras vantagens. Sem ciência e tecnologia, um país está condenado ao atraso e à dependência. Como os países subdesenvolvidos têm acesso limitado aos setores dinâmicos do conhecimento, o crescimento das desigualdades tem sido inevitável: aumentam as diferenças entre países pobres e ricos, e milhões de pessoas são marginalizadas pela falta de acesso às novas tecnologias, entre elas a internet. O comércio de novas tecnologias e a lei da propriedade intelectual, assim como a legislação sobre royalties e patentes, ilustram essa situação: são realizadas com pouca participação dos países subdesenvolvidos.




sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Queimadas provocam 'frio' e 'seca' na Amazônia


Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostrou pela primeira vez como as queimadas na Amazônia estão causando a queda da temperatura e das chuvas na região.

O estudo foi apresentado na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Boston, nos Estados Unidos.

Segundo os cientistas, o fogo libera para a atmosfera uma enorme quantidade de pequenas partículas que refletem a luz do sol de volta para o espaço.

A perda de calor no solo está levando a uma queda de cerca de 3ºC na temperatura média da estação seca na região, que vai de agosto a outubro. As partículas também estão retirando a umidade das nuvens, reduzindo em até 30% as chuvas em algumas partes da floresta.




Escudo solar




A comunidade científica internacional já sabe há algum tempo que essas partículas atuam como um escudo, absorvendo e devolvendo a radiação solar ao espaço e esfriando a superfície do planeta.


A pesquisa brasileira, porém, é a primeira a medir o impacto do fenômeno na Bacia Amazônica.

Os incêndios espontâneos e as queimadas atingem cerca de 15% do território da Amazônia, mas os efeitos da poluição causada pelo fogo podem ser percebidos em uma área mais extensa.

"A floresta nativa e intocada cobre cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados", disse Paulo Artaxo, um dos autores da pesquisa.

"Acreditamos que cerca de metade dessa área está sendo afetada por esse tipo de poluição secundária."

As finas partículas de carbono liberadas pelo fogo sobem a até 15 km do solo e se espalham sobre a mata.

"Esse fenômeno está perturbando fortemente o equilíbrio de radiação na Amazônia", afirmou o pesquisador.

"Em algumas áreas, estamos perdendo cerca de 40% da radiação total que estaria à disposição do ecossistema em condições normais. Isso pode afetar profundamente a saúde desse ambiente."




Vegetação ameaçada



As partículas também estão interferindo na formação das nuvens, tornando mais difícil a transformação das moléculas de água em gotas de chuva.


"Em algumas áreas que estão sofrendo queimadas, percebemos uma redução de 30% nas precipitações", afirmou Artaxo. "Em pouco tempo, os satélites vão registrar a queda no nível de chuvas na floresta como um todo."

Os incêndios também afetam a qualidade do ar, pois emitem monóxido de carbono e outros gazes causadores da produção de ozônio, que, em níveis elevados, prejudicam a vegetação.

Artaxo afirmou que sua pesquisa tenta precisar os efeitos que a queda na radiação solar e o aumento do nível de ozônio podem trazer para o ecossistema da floresta.

"É interessante notar que há alguns estudos, como um da China, por exemplo, que mostram que os altos níveis de ozônio podem reduzir a eficiência das colheitas em até 25%."

Jonathan Amos


"Conquistas e Problemas da Sociedade Tecnológica"


As conquistas da tecnologia estão caminhando com uma velocidade assustadora, tudo esta interligado nessa rede de informações.
Cada dia uma nova transformação em todos os setores,e a educação precisa está ligada nesta nova tecnologia,porque a nova geração que esta surgindo todos estão muito ligados em todas essas mudanças isso faz parte da vida dessa nova geração que aprendeu viver na era tecnologica,e as escolas precisam busca essa novas informações para educar essa nova geração.Mas mesmo nessa era da ciencia e tecnologia ainda estamos rodeados de bolsões de pobresa muitos e nossas florestas estão sendo transformados em pastos,a terra esta ficando impropria para a vida humana,os focos de pobresa em muitas partes do mundo esta cada dia avançando assustadoramente.
Os paises pobres ainda precisam se devenvolver muito para poder participar,de forma menos desigual na economia mundial
globalizada. O Brasil faz parte desse grupo e,por essa razão,precisa aumetar o uso dos seus recursos naturais naturais e preservação ambiental.por isso tudo,é preciso equacionar melhor nossa relação com o mundo,ate porque a natureza não e sinônimo de recursos natural.Agora e preciso planejar nacionalmente a economina,estabelecer politicas de uso social .A agua que utilizamos percorre um ciclo e,portanto é o mesmo liquido que voltaremos a usar.É preciso que estejamos atentos a totalidade interligado da biofesra . O ambiente natural pode se recuperar com o tempo,mas essa capacidade de recuperação tem limites.
O efeito estufa dióxido de carbono nas camadas altas da terra da atmosfera,que funcionam como manta,refletindo de volta a terra parte da radiação termica que deveria retornar para o cosmo. Também a repercussão global dos problemas de gases sintéticos designados CFCS,utilizados na refrigeração ou em muitos tipos de aerossois. O desenvolvimento na área da biotecnologia medica e da agropecuaria, que são motivos de esperança e preocupação.Grãos transgênitos, animais clonados.Isso levanta questões ,o ser humano é um agente do desequilibrio.



Adriane Castro
Lidice Marques
Rute Lea